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  • Foto do escritorEditorial W Learning

Lifelong Learning

Aprendizado contínuo ao longo da vida





O tema Educação, assim como os modelos de ensino disponíveis atualmente, tem gerado muitas discussões. Um dos principais questionamentos é se as instituições de ensino possuem conteúdo adequado para atender as demandas de um mercado de trabalho que vive em constante transformação. Pesquisas do mundo inteiro apontam que nossos filhos e netos trabalharão em profissões que ainda não existem.  

   Além da necessidade de desenvolvermos competências técnicas que nos capacite para este futuro cada vez mais presente, é urgente que surjam novos métodos de ensino que contribuam também para o desenvolvimento das nossas competências compartimentais: liderança, flexibilidade, disciplina, resiliência e todas aquelas habilidades que tornam o ser humano diferente e superior a qualquer tipo de máquina ou robô.

   De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a idade média da população brasileira é de 76,3 anos em 2018, muito superior aos 45 anos registrados em 1940. Por isso o tempo médio de carreira (vida profissional) no Brasil e em países desenvolvidos ultrapassa os 60 anos, ou seja, não só são necessários novos modelos em termos de qualidade, mas também opcões que nos possibilitem estudar/aprender ao longo de toda nossa vida. Esta tendência conhecida internacionalmente como Lifelong Learning, ganhará mais força nesta nova década que se inicia neste ano de 2020.    

  Estamos deixando para trás aquele paradigma de um modelo de ensino com inicio meio e fim (maternal até um pós doutorado nos casos de maior êxito), para um modelo de aprendizagem continua e não somente dependente das instituições tradicionais de ensino: aprende-se na escola, nas empresas, em viagens, nos livros, na internet, ou seja, em qualquer lugar, porém não bastam novos modelos é necessário nos reprogramarmos para isso, precisamos “reaprender a aprender”. 

  Um exemplo interessante de uma instituição que procura atender as demandas para este novo mercado é University 42, uma escola francesa de programação com um modelo de ensino único: sem professores, sem grade de disciplinas, sem horários fixos, sem notas. Em vez disso, é usado um formato baseado em gamificação - os alunos iniciam seu primeiro projeto no nível 0 e recebem um certificado de conclusão ao atingirem o nível 21, o que costuma levar cerca de três anos. Para subir de nível, é preciso validar projetos. Cada projeto rende um certo número de pontos, dependendo da complexidade e da qualidade da execução. Os alunos se ajudam, os que já passaram de fase auxiliam e se qualificam quando auxiliam os que estão em fases anteriores, um modelo de colaboração e cooperação. 

   Estudos apontam que a vida de uma habilidade aprendida é de 5 anos, ou seja, o modelo da escola 42 contribui para uma fase ou um determinado momento da vida, é preciso depois seguir e continuar aprendendo. No caso das empresas é preciso se atentar, o tempo médio de um funcionário em uma organização vem caindo ano a ano e hoje não passa de 5 anos, e um dos motivos para este aumento de rotatividade é a busca dos profissionais por aprender e desenvolver novas habilidades, ou seja, a empresas que proporcionarem aprendizagem continua aos seus funcionários largam na frente, em resumo toda empresa deve ser uma escola. 

   Portanto a você que esta lendo este texto (funcionário ou empresário), invista e se adeque ao conceito de Lifelong Learning (aprendizagem continua e ao longo da vida), esta poderá ser uma das ferramentas que não só tornará o seu 2020 especial, como também todos os anos de vida que você e (ou) sua empresa tem pela frente. 

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